quinta-feira, 4 de julho de 2013

TOP 15: Melhores livros de Julho de 2013

Apartir de hoje, mensalmente publicarem uma lista de recomendação com 15 livros pra ler durante o mês. E no decorrer do mesmo, farei um especial para cada livro indicado, para os leitores possam conhecer mais sobre suas história e seu respectivos autores.

Então, vamos a primeira lista do ano, correspondente ao mês de julho.
1ª lugar - O Caso dos Dez Negrinhos(atual, E Não Sobrou Nenhum) - Agatha Christie: Dez pessoas são convidadas pelo misterioso U.N. Owen para passar alguns dias numa ilha perto de uma aldeia pouco movimentada. Os convidados aceitam o convite e de igual maneira embarcam num barco local para a ilha. Na primeira noite, quando todos já se conheciam razoavelmente bem e conviviam animadamente na sala, ouve-se uma voz vinda das paredes da sala, acusando cada um dos dez presentes de ter cometido um crime, crime esse que apesar de ser despropositado ou inevitavél, levou à morte de outras pessoas. O pânico instala-se e mortes inexplicáveis se sucedem, tendo por única pista uma trova infantil.

2ª lugar - A Cabana - William P. Young: O livro aborda a questão recorrente da existência do mal através da história de Mack Allen Phillips, um homem que vive sob o peso da experiência de ter sua filha Missy, de seis anos, raptada durante um acampamento de fim de semana. A menina nunca foi encontrada, mas sinais de que ela teria sido violentada e assassinada são achados em uma cabana perdida nas montanhas.
Vivendo desde então sob a "A Grande Tristeza", Mack, três anos e meio depois do episódio, recebe um misterioso bilhete supostamente escrito por Deus, convidando-o para uma visita a essa mesma cabana. Ali, Mack terá um encontro inusitado com Deus, de quem tentará obter resposta para a inevitável pergunta: "Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar nosso sofrimento?".

3ª lugar - Memorias Postumas de Brás Cubas - Machado de Assis: Ao criar um narrador que resolve contar sua vida depois de morto, Machado de Assis muda radicalmente o panorama da literatura brasileira, além de expor de forma irônica os privilégios da elite da época.
A infância de Brás Cubas, como a de todo membro da sociedade patriarcal brasileira da época, é marcada por privilégios e caprichos patrocinados pelos pais. O garoto tinha como “brinquedo” de estimação o negrinho Prudêncio, que lhe servia de montaria e para maus-tratos em geral. Na escola, Brás era amigo de traquinagem de Quincas Borbas, que aparecerá no futuro defendendo o humanitismo, misto da teoria darwinista com o borbismo: “Aos vencedores, as batatas”, ou seja: só os mais fortes e aptos devem sobreviver.
Na juventude do protagonista, as benesses ficam por conta dos gastos com uma cortesã, ou prostituta de luxo, chamada Marcela, a quem Brás dedica a célebre frase: “Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis”. Essa é uma das marcas do estilo machadiano, a maneira como o autor trabalha as figuras de linguagem. Marcela é prostituta de luxo, mas na obra não há, em nenhum momento, a caracterização nesses termos. Machado utiliza a ironia e o eufemismo para que o leitor capte o significado. Brás Cubas não diz, por exemplo, que Marcela só estava interessada nos caros presentes que ele lhe dava. Ao contrário, afirma categoricamente que ela o amou, mas fica claro que, naquela relação, amor e interesse financeiro estão intimamente ligados.
Apaixonado por Marcela, Brás Cubas gasta enormes recursos da família com festas, presentes e toda sorte de frivolidades. Seu pai, para dar um basta à situação, toma a resolução mais comum para as classes ricas da época: manda o filho para a Europa estudar leis e garantir o título de bacharel em Coimbra.
Brás Cubas, no entanto, segue contrariado para a universidade. Marcela não vai, como combinara, despedir-se dele, e a viagem começa triste e lúgubre.
Em Coimbra, a vida não se altera muito. Com o diploma nas mãos e total inaptidão para o trabalho, Brás Cubas retorna ao Brasil e segue sua existência parasitária, gozando dos privilégios dos bem-nascidos do país.
Em certo momento da narrativa, Brás Cubas tem seu segundo e mais duradouro amor. Enamora-se de Virgília, parente de um ministro da corte, aconselhado pelo pai, que via no casamento com ela um futuro político. No entanto, ela acaba se casando com Lobo Neves, que arrebata do protagonista não apenas a noiva como também a candidatura a deputado que o pai preparava.
A família dos Cubas, apesar de rica, não tinha tradição, pois construíra a fortuna com a fabricação de cubas, tachos, à maneira burguesa. Isso não era louvável no mundo das aparências sociais. Assim, a entrada na política era vista como maneira de ascensão social, uma espécie de título de nobreza que ainda faltava a eles.

4ª lugar - Anjos & Demônios - Dan Brown: Antes de decifrar ´O Código Da Vinci´, Robert Langdon, o famoso professor de simbologia de Harvard, vive sua primeira aventura em Anjos e Demônios, quando tenta impedir que uma antiga sociedade secreta destrua a Cidade do Vaticano. Às vésperas do conclave que vai eleger o novo Papa, Langdon é chamado às pressas para analisar um misterioso símbolo marcado a fogo no peito de um físico assassinado em um grande centro de pesquisas na Suíça. Ele descobre indícios de algo inimaginável: a assinatura macabra no corpo da vítima - um ambigrama que pode ser lido tanto de cabeça para cima quanto de cabeça para baixo - é dos Illuminati, uma poderosa fraternidade considerada extinta há quatrocentos anos. A antiga sociedade ressurgiu disposta a levar a cabo a lendária vingança contra a Igreja Católica, seu inimigo mais odiado. De posse de uma nova arma devastadora, roubada do centro de pesquisas, ela ameaça explodir a Cidade do Vaticano e matar os quatro cardeais mais cotados para a sucessão papal. Correndo contra o tempo, Langdon voa para Roma junto com Vittoria Vetra, uma bela cientista italiana. Numa caçada frenética por criptas, igrejas e catedrais, os dois desvendam enigmas e seguem uma trilha que pode levar ao covil dos Illuminati - um refúgio secreto onde está a única esperança de salvação da Igreja nesta guerra entre ciência e religião. Em Anjos e Demônios, Dan Brown demonstra novamente sua extraordinária habilidade de entremear suspense com fascinantes informações sobre ciência, religião e história da arte, despertando a curiosidade dos leitores para os significados ocultos deixados em monumentos e documentos históricos.

5ª lugar - A Legião Estrangeira - Clarisse Lispector: Os treze contos reunidos neste livro abordam o cotidiano familiar, a perversidade infantil e a solidão. As histórias colocam os leitores diante de situações cujo maior encanto é o de flagrar a intimidade dos personagens no momento em que eles descobrem o quanto há de extraordinário no dia-a-dia. É o que se pode observar, por exemplo, no encontro da menina e do cachorro em "Tentação"; ou no diálogo entre um casal de jovens em busca de si mesmos em "A mensagem”. Outras histórias mostram como o próprio conto é construído, uma das obsessões da literatura clariceana.

6ª lugar - 1822 - Laurentino Gomes: Um livro que desvenda os acontecimentos históricos com uma metodologia sem falhar e que se lê com um sorriso nos lábios. O livro 1822 pretende mostrar que país era este que a corte de D. João deixava para trás ao retornar a Lisboa, em 1821. Vai falar do Grito do Ipiranga, das enormes dificuldades do Primeiro Reinado, da abdicação de D. Pedro, em 1831, sua volta a Portugal para enfrentar o irmão, D. Miguel, que havia usurpado o trono, e a morte em 1834.

7ª lugar - Ponto de Impacto - Dan Brown: Quando um novo satélite da NASA encontra um estranho objeto escondido nas profundezas do Ártico, a agência espacial aproveita a descoberta para contornar uma série crise econômica e de credibilidade, gerando sérias implicações para a política espacial norte-americana e, sobretudo, para a iminente eleição presidencial. Com o objetivo de verificar a autenticidade da descoberta, a Casa Branca envia a analista de Inteligência Rachel Sexton para o local. Acompanhada por uma equipe de especialistas, incluindo o carismático pesquisador Michael Tolland, Rachel se depara com indícios de uma fraude científica que ameaça abalar o planeta com uma profunda revelação. Antes que Rachel possa falar com o presidente dos Estados Unidos, ela e Michael são perseguidos por assassinos profissionais controlados por uma pessoa que é capaz de tudo para encobrir a verdade. Em uma fuga desesperada para salvar suas vidas, a única chance de sobrevivência para Rachel e Michael é desvendar a identidade de quem se esconde por trás de uma conspiração sem precedentes.

8ª lugar - Noite Sem Fim - Agatha Christie: Michael Rogers é um jovem que gosta de viver o momento e não tem por hábito fazer planos para o futuro. Não tem nem quer um emprego fixo, pois quer sentir-se livre para aproveitar a vida. Numa dada altura da sua vida apaixona-se simultaneamente por uma mulher e um lugar. Ela é Ellie Guteman, uma americana, herdeira de uma grande fortuna e o lugar é "Campo de Ciganos", onde constroem uma belíssima casa para onde vão viver depois de casar. Só depois descobrem que "Campo de Ciganos" é um lugar amaldiçoado e uma velha cigana faz previsões terríveis para o futuro de Ellie, caso ela continue a viver naquele lugar. Tragicamente Ellie acaba mesmo por morrer num acidente de cavalo, ela que era uma óptima amazona. será que a sua morte foi mesmo um acidente?

9ª lugar - O Código Da Vinci - Dan Brown: Um assassinato dentro do Museu do Louvre, em Paris, traz à tona uma sinistra conspiração para revelar um segredo que foi protegido por uma sociedade secreta desde os tempos de Jesus Cristo. A vítima é o respeitado curador do museu, Jacques Saunière, um dos líderes dessa antiga fraternidade, o Priorado de Sião, que já teve como membros Leonardo da Vinci, Victor Hugo e Isaac Newton. Momentos antes de morrer, Saunière consegue deixar uma mensagem cifrada na cena do crime que apenas sua neta, a criptógrafa francesa Sophie Neveu, e Robert Langdon, um famoso simbologista de Harvard, podem desvendar. Os dois transformam-se em suspeitos e em detetives enquanto percorrem as ruas de Paris e de Londres tentando decifrar um intricado quebra-cabeças que pode lhes revelar um segredo milenar que envolve a Igreja Católica. Apenas alguns passos à frente das autoridades e do perigoso assassino, Sophie e Robert vão à procura de pistas ocultas nas obras de Da Vinci e se debruçam sobre alguns dos maiores mistérios da cultura ocidental - da natureza do sorriso da Mona Lisa ao significado do Santo Graal. Mesclando com perfeição os ingredientes de uma envolvente história de suspense com informações sobre obras de arte, documentos e rituais secretos, Dan Brown consagrou-se como um dos autores mais brilhantes da atualidade. "O Código da Vinci" prende o leitor da primeira à última página.

10ª lugar - Contos Amazônicos - Ingles de Souza: Os contos são como capítulos seriados de um romance que situa e constrói a região amazônica aos olhos do leitor e em que o exótico é aos poucos transfigurado, transformando-se na coisa como ela é.

11ª lugar - O Símbolo Perdido - Dan Brown: Depois de ter sobrevivido a uma explosão no Vaticano e a uma caçada humana em Paris, Robert Langdon está de volta com seus profundos conhecimentos de simbologia e sua brilhante habilidade para solucionar problemas. Em O símbolo perdido, o célebre professor de Harvard é convidado às pressas por seu amigo e mentor Peter Solomon - eminente maçom e filantropo - a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma, Solomon está desaparecido e, ao que tudo indica, correndo grande perigo. Mal'akh, o sequestrador, acredita que os fundadores de Washington, a maioria deles mestres maçons, esconderam na cidade um tesouro capaz de dar poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. E está convencido de que Langdon é a única pessoa que pode localizá-lo. Vendo que essa é sua única chance de salvar Solomon, o simbologista se lança numa corrida alucinada pelos principais pontos da capital americana: o Capitólio, a Biblioteca do Congresso, a Catedral Nacional e o Centro de Apoio dos Museus Smithsonian. Neste labirinto de verdades ocultas, códigos maçônicos e símbolos escondidos, Langdon conta com a ajuda de Katherine, irmã de Peter e renomada cientista que investiga o poder que a mente humana tem de influenciar o mundo físico. O tempo está contra eles. E muitas outras pessoas parecem envolvidas nesta trama que ameaça a segurança nacional, entre elas Inoue Sato, autoridade máxima do Escritório de Segurança da CIA, e Warren Bellamy, responsável pela administração do Capitólio. Como Langdon já aprendeu em suas outras aventuras, quando se trata de segredos e poder, nunca se pode dizer ao certo de que lado cada um está. Nas mãos de Dan Brown, Washington se revela tão fascinante quanto o Vaticano ou Paris. Em O Símbolo Perdido, ele desperta o interesse dos leitores por temas tão variados como ciência noética, teoria das supercordas e grandes obras de arte, os desafiando a abrir a mente para novos conhecimentos.

12ª lugar - Frei Luis de Souza - Almeida Garret: está é uma autêntica obra-prima da dramaturgia romântica, na medida em que é um drama perfeito na sua realização técnica. drama de extrema tensão burguesa, a um tempo familiar e política, entre a fatalidade inexorável e as opções humanas. Garrett se distingue por uma crescente consciência de autenticidade cultural e histórica.

13ª lugar - A Montanha Mágica - Thomas Mann: Num sanatório na Suíça, reúnem-se indivíduos de várias raças e credos. Aí se entrelaçam problemas, inquietações, sofrimentos de toda ordem. Construído nos anos seguintes à Primeira Guerra Mundial, este romance é o mais completo painel de uma Europa enferma, à procura de uma unidade. Prêmio Jabuti 2001 - Capa e Produção Editorial. Eleito um dos cem livros mais importantes de todos os tempos pelo Círculo do Livro da Noruega.

14ª lugar - A Cidade e as Serras - Eça de Quiroz: O romance que marca a terceira fase da produção literária do escritor português, Eça de Queiroz, é uma modernização do estilo árcade lusitano.
Explicando melhor para quem não está lembrado das aulas de Literatura, o estilo Arcadista do século XVIII, muito antes do citado autor, faz uma exaltação da natureza, juntamente com a teoria do "bom selvagem" de Rousseau, ou seja, o homem é corrompido pela sociedade, ao contrário daquele que não possui nenhum contato com ela.
Eu sei que explicações para os estilos literários não é lá muito interessante, mas é necessário para a compreensão do que o referido autor ou qualquer outro deseja passar com seu romance.
Só esclarecendo, Eça de Queiroz participou do movimento Realista, aquele que tem como ideologia o uso da razão e da ciência como forma de chegar a verdade. Porém, em "As Cidades e as Serras", o autor vai acabar por descrer, devido a uma crise intelectual, a ciência e o progresso.
Por isso o nome que leva o título do livro, é um verdadeiro antagonismo de ideias: Eça faz uma crítica destrinchada do progresso científico e urbano, representado por Paris, à base da miséria de muitos. Paris é descrita não como algo abstrato, mas sim com algum tipo de vida própria, em meio a mesmice e a hipocrisia ao qual o protagonista Jacinto, rico e nobre, vive.
Este sofre pelo tédio, ou como diria o personagem Grilo "de fartura", sendo que todo o dinheiro e tecnologia não preenchiam o vazio em seu coração, mesmo dizendo da boca para fora que detestava o campo.
Ao contrário de Jacinto, seu melhor amigo José Fernandes, amante das serras portuguesas, visitando Paris, mesmo com todos os desgostos que passa na civilização, tenta convencer Jacinto a voltar para Portugal, terra natal, para além de resolver negócios, mudar de vida.
A partir daí, a narrativa ganha toda a beleza lírica das descrições das serras portuguesas e da cura de Jacinto do parisianismo, tornando a leitura prazeirosa  e bela.
O mais interessante é bem no finalzinho, quando depois de algum tempo, José Fernandes volta a Paris como visita, acabando por comparar a vida sem sentido na cidade e a vida prazeirosa no campo.
No todo, é uma obra-prima de Eça de Queiroz, mesmo por ele ter morrido antes terminar de editar o livro, mas não deixa de ser atual. Particularmente amo a cidade grande, todavia ela não é perfeita, podendo ser hostil e deprimente.
 Resenha: blog Mundo Silencioso

15ª lugar - Morte em Veneza - Thomas Mann: O autor apresenta uma escrita complexa e profunda, onde quase cada parágrafo pode ter várias leituras. Em contraponto, o enredo é praticamente inexistente: um homem de meia-idade viaja até Veneza, apaixona-se platonicamente por um jovem rapaz polaco extremamente atraente e morre sem sequer ter trocado uma palavra com ele.
Se, a uma primeira leitura, a homossexualidade se torna evidente em A Morte em Veneza, conforme se debruça na narrativa, essa questão mostra-se secundária à análise da obra. Não foi esta a preocupação central do autor, visto que nem sequer houve contato físico entre as personagens, estando o amor de Aschenbach por Tadzio no âmbito da idealização. A verdadeira atração de Gustav mostra-se ser pela beleza e perfeição do menino, o que fica evidente para o leitor, dentre outros motivos, na medida em que Tadzio é apresentado como “o belo”. Rosenfeld (1994, p. 183) declara que “Aschenbach vê no jovem Tadzio o reflexo temporal da beleza eterna, do ideal sempre perseguido e de tal modo irresistível na sua encarnação que se acha moralmente desarmado diante da imagem perfeita”. Logo, a imagem de Tadzio seria uma captura da beleza, que a arte se encarrega por eternizar. Segundo o mesmo autor, o amor de Aschenbach por Tadzio vai se dar como uma paixão narcisista, em que o escritor ama na beleza do menino a sua própria imagem, a própria meta espiritual, o sonho da beleza. Sonho este que, ironicamente, irá lançá-lo às profundezas da dissolução. Por fim, confirmando as hipóteses já defendidas pelos autores acima citados, Rodrigues (s.d.), em seu artigo O erotismo e a estética em A Morte em Veneza, defende que Aschenbach busca na arte a forma física e a perfeição que gostaria de ter.
De A Morte em Veneza: “Ele era mais bonito do que as palavras podiam exprimir, e Aschenbach (o homem de meia-idade) sentiu dolorosamente, como tantas vezes antes, que a linguagem pode apenas louvar, mas não reproduzir, a beleza que toca os sentidos. (...) Tadzio (o rapaz polaco) sorriu; (...) E recostando-se, com os braços caídos, transbordando de emoção, tremendo repetidamente, segredou a formulação tradicional do desejo - impossível, absurda, abjecta, idiota mas sagrada, e mesmo neste caso honrada: "Amo-te!"


Deixe sua opinião sobre os livros deste mês nos comentarios. E nos proximos dias farei os posts especiais para cada um dos indicados.

Boa Leitura à todos.

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